Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881):
Brás Cubas, o narrador, está morto, e é dessa perspectiva extraordinária (daí o caráter fantástico do livro) que ele nos relata sua vida e nos dá um quadro de sua classe social e do mundo em que viveu tudo num estilo ziguezagueante, coerente com a vontade de um morto caprichoso e debochado, sem qualquer compromisso com os formalismos da vida – sejam os formalismos das relações sociais, sejam os da narrativa literária.
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